O mercado de dispositivos móveis cresce tanto em termos da sua abrangência na população como no que diz respeito ao volume de aplicativos baixados e o faturamento gerado com isso. Não precisa nem dizer que se trata de uma ótima opção para programadores que querem se inserir no mercado ou empreender por conta própria.
Foi pensando nisso que o Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) lançou uma nova turma da sua Especialização em Desenvolvimento para Dispositivos Móveis, que está com inscrições abertas. E para que você entenda um pouco mais sobre o mercado nessa área e o seu potencial de crescimento, elencamos seis informações importantes a seguir.
1. Mais chips que gente
O número de celulares ativos no Brasil chegou 234 milhões no final de 2020, segundo pesquisa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Isso significou um aumento de 7,39 milhões com relação ao ano anterior, 2019. É claro que o número ultrapassa o da população porque muitas pessoas possuem mais de um chip, sem falar nos aparelhos comerciais. O mesmo levantamento constatou que a cobertura da tecnologia 4G é igual ou maior a 94% nas áreas urbanas de todos os estados do país.
2. Apps aos bilhões
O mercado de aplicativos para smartphones também está em alta. O número de apps baixados avançou 7% em todo o mundo no ano de 2020. Isso representou 218 bilhões de downloads, segundo a App Annie, empresa especializada na análise desse segmento de mercado. E o valor empregado por consumidores nos aplicativos também subiu, chegando a um crescimento de 20%, US$ 143 bilhões em valores.
3. Tablets, relógios, wearables…
Pensar em dispositivos móveis, ao contrário da primeira impressão da maioria das pessoas, não significa apenas pensar em smartphones. A atividade de desenvolvimento mobile também é direcionada para vários outros tipos de dispositivos, como tablets, relógios, wearables (dispositivos para vestir) e brinquedos tecnológicos. Isso sem falar na necessidade de adequar os sites desenhados para computadores convencionais para a navegação em dispositivos móveis de modo geral.
4. De olho na Internet das Coisas
A disseminação da Internet das Coisas tende a tornar mais tênues as fronteiras entre o mobile e nativo. Com o impulso que o setor deverá receber com a tecnologia 5G, essa promete ser uma área expandida para o desenvolvimento mobile. Estudar e ficar atento às novidades nessa área é uma boa estratégia de se inserir bem no mercado, seja como profissional ou empreendedor.
5. Direcionamento profissional
Todas essas possibilidades que já existem ou estão se desenhando para o desenvolvimento mobile trazem grandes perspectivas para o profissional do setor. No entanto, é preciso ter em mente que, como ocorre em outras áreas, é importante criar um foco de interesse para direcionar os estudos mais aprofundados e assim poder aproveitar melhor as oportunidades do mercado.
6. Percurso de aprendizado
Se quiser ter uma ideia de um bom percurso de aprendizado na área, ou mesmo se interessar na Especialização em Desenvolvimento para Dispositivos Móveis do IMD – que citamos no início deste post – dá uma olhada na lista de disciplinas da pós-graduação:
- Introdução a computação Móvel e Ubíqua
- Desenvolvimento de Aplicativos Nativos com Tecnologia Cross-platform
- Arquitetura e Projeto de Software para Dispositivos Móveis
- Serviços Web e Computação na Nuvem para Aplicativos Móveis
- Design, UX e Usabilidade em Aplicações Móveis
- Redes Móveis – 5G
- Desenvolvimento de Aplicativos Nativos para Android
- Gerência de configuração e testes de aplicativos móveis
- Desenvolvimento de Aplicativos Nativos para iOS
- Desenvolvimento de Jogos para Dispositivos Móveis
- Metodologias ágeis
- Inovação e Geração de Novos Negócios