No intuito de partilhar possibilidades tecnológicas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), o Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) recebeu, na manhã desta segunda-feira (17), membros da Comissão Temática de Inovação, Ciência e Tecnologia (Coincitec) para uma visita ao seu Laboratório de Prototipagem (ProtoLab/IMD).

A visita aconteceu após uma reunião com a Coincitec, ocorrida na sede do IMD, e teve o objetivo de apresentar possibilidades atuais e futuras no que diz respeito à produção de protótipos tecnológicos no âmbito do laboratório – cujos serviços hoje incluem, por exemplo, a criação de placas de circuito impresso, impressão 3D, usinagem mecânica, entre outros.

O ProtoLab está inserido no Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (nPITI/IMD) e, além disso, faz parte de uma iniciativa inédita no RN, a Rede Potiguar de Laboratórios de Prototipagem.

Projeto recente da UFRN, a Rede tem o intuito de fortalecer e integrar a produção de diversos tipos de protótipos eletromecânicos, peças utilizadas em diferentes soluções e equipamentos, como placas industriais e produtos eletrodomésticos.

Na ocasião da visita, os participantes também foram apresentados ao Laboratório de Manufatura (LABMAN), um dos integrantes da Rede Potiguar de Laboratórios de Prototipagem, que tem foco nos processos de manufatura, controle e automação.

Segundo o coordenador do ProtoLab, professor Luiz Eduardo Cunha Leite, a visita ao nPITI, ProtoLab e Labman foi importante para que empresas possam conhecer o que a UFRN tem para oferecer
nessa área. “A Rede tem como objetivo fomentar a aproximação da universidade com o ecossistema produtivo do Rio Grande do Norte. Esse tipo de visita é relevante para que os empresários possam conhecer o que é oferecido dentro da universidade em termos de serviços, para que consigam viabilizar algumas ideias e fazer com que os seus negócios cresçam”, comenta o professor.

O diretor do Metrópole Parque, Rodrigo Romão, reforça a importância desse tipo de interação para que a indústria local cresça. “Fazer essa conexão
ajuda a tornar esse ambiente da universidade mais aberto. É uma forma de recalibrar o ecossistema, para que ele interaja entre si. E os laboratórios ficam mais atentos à demanda que a indústria local tem e suas problemáticas”, enfatiza Romão.

ProtoLab

Inserido em um contexto tecnológico amplo, cuja produção abrange desde soluções para startups até equipamentos para grandes indústrias, o ProtoLab abriga hoje iniciativas conduzidas por alunos de graduação e de pós-graduação, além de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e técnicos contratados.

Segundo o professor Luiz Eduardo Cunha Leite, da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT/UFRN) e coordenador do ProtoLab, uma vez lançada a Rede Potiguar, o laboratório deverá receber uma série de investimentos, aplicados tanto na expansão de sua estrutura física como também na contratação de novos colaboradores.

Nosso objetivo com a Rede agora é convidar mais instituições para integrarem a iniciativa e divulgar os serviços de prototipagem que são oferecidos. Então, empresas incubadas, pessoas físicas, qualquer um que precise de ajuda no desenvolvimento de protótipos pode firmar uma parceria com a Rede Potiguar e se beneficiar dela”, comenta o docente.

O convite se estende não apenas a instituições com sede em Natal, mas também a agentes públicos e privados, oriundos de todo o
estado. No âmbito da Universidade, além do ProtoLab, a iniciativa conta com o Laboratório de Manufatura (Labman/UFRN) e, externamente, com o Sebrae e Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern).

Os recursos para o funcionamento da Rede Potiguar são oriundos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), cujo projeto com a UFRN foi assinado em agosto do último ano.

A expectativa é que, com a ampliação da Rede e com o recebimento da verba, o ProtoLab adquira novos equipamentos – capazes de, por exemplo, garantir a execução de serviços com injetora de plástico –, além de contratar mais técnicos da área de prototipagem.